8 de setembro de 2011

É assim o impacto de um tiro de AK-47


Trent Kimball, CEO da Texas Armoring Corporation, estava cansado de ouvir clientes perguntando se o vidro à prova de balas que sua companhia produz realmente resistia a tiros. Então ele fez aquilo que qualquer CEO faria: pediu para um funcionário atirar nele com um fuzil AK-47. É barulhento, assustador, perigoso e totalmente incrível.



Na última vez que visitei a TAC havia muitos caras atirando em vários tipos de vidro, aço e kevlar à prova de balas. A gente fez piadas sobre alguém ficar atrás do vidro durante os testes mas ninguém foi louco o suficiente para fazê-lo. Até agora.
“Nunca vi nada parecido”, disse Jason Forston, executivo da TAC. “Provavelmente por causa dos óbvios riscos de se apontar fuzis para seres humanos.”
É um risco óbvio que a companhia pretende reduzir com seus veículos, que variam desde carros com blindagem leve para pessoas paranoicas até SUVs resistentes a minas terrestres para utilização em zonas de conflito.
Para quem estiver curioso, o vidro atrás do qual Kimball está agachado possui nível de resistência T7 e possui 5,48 centímetros de espessura no miolo. É certificado para resistir de 30 a 60 cápsulas, e irá segurar balas de uma M-16, AK-47, FN-FAL e outras armas similares. Este vidro em especial é o parabrisa de um Mercedes Classe S, e recebeu bordas para parecer original – é isso que você vê voando quando são feitos os disparos.
“Em um veículo, cobriríamos as bordas com uma camada de blindagem para assegurar proteção total”, diz Forston.
Quando se fala em estar por trás do seu produto, esperamos que você não trabalhe para uma companhia de carrosblindados.

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